Uma noite sem sonhos, sem expectativas, sem dúvidas. Apenas escuridão. Este é o na....e tal, tá ligado?! Aquilo que inventaram pra movimentar a economia em nome da paz e do amor ao próximo, ao próximo estabelecimento no qual você passar seu cartão de crédito. Feliz Na....e Tal!
O futebol e a vida são gêmeos siameses. Ligados um ao outro pelo destino, pelas incertezas, pela paixão, os dois seguem o mesmo trilho, ou melhor, a mesma estrada sinuosa que esconde um abismo após cada curva. Nada é de fato certo! Nem sempre o melhor vence, nem sempre há justiça, nem sempre há glória. Nelson Rodrigues, o maior cronista esportivo da história do “país do futebol” acreditava que o esporte bretão é a metáfora da batalha vital de paixões e tragédias que move a existência humana.
Pois é!!!! Mais um natal está chegando com seu kit exclusivo de bondade sazonal, incluindo os votos de paz, alegria, felicidade, boas festas, papai noel, luzes pela cidade, esmola para os pobres, etc, etc, etc. É nesta época também que a grande pica do Sistema costuma espalhar seu semên em todos os cantos mundo, para garantir a perpetuação da nossa cultura cristã de mercado, na qual Deus te oferece dinheiro e o Diabo, por sua vez e em nome da concorrência, dinheiro, fama e drogas. Já que vivemos num mundo no qual Deus é dinheiro e a Igreja uma droga (no sentido entorpecente), seguem meus sinceros votos de natal. Boas Festas!
Pra falar a real, são praticamente idênticos, do ponto de vista genético, DNA, essas paradas todas. A diferença entre eles está na "atitude". Um abdicou da liberdade para criar uma das associações de maior sucesso do planeta e virou "o melhor amigo do homem". Vida e devoção em troca de amor, comida, casa e um chamego esporádico. Bom para ambas as partes. O lobo, por sua vez, optou pela incerteza da vida selvagem, pela luta diária da sobrevivência, pelo prazer da estratégia da caça, pela carne fresca, crua e sangrenta da presa recém abatida.
Todos nós somos cães e lobos.
Dezembro é o mês oficial da socialálcool (aquelas baladas com birita na faixa, como a festa da firma, por exemplo). Isso é ótimo, mas o amigo fígado é que leva o prejuízo. Ressacas, ressacas e mais ressacas. Para sobreviver a esses períodos conturbados, marcados pela moleza, sede insaciável e dores de cabeça, nada melhor do que uma musiquinha leve, quase muda, praticamente um cochicho. Devandra Banhart é um jovem texano, descendente de venezuelanos (qualquer ligação petrolífera é mera coincidência) que faz um som na medida exata para quem está sensibilizado no day after sociálcool.
Postagens
Stumble It!
