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24 setembro 2007

CHUVA

Por dias meus olhos arderam sentindo sua falta
Perdi a respiração por sua causa

A vida estava insuportável!

Mas hoje acordei com o sino
Trim, trim, trim, três vezes!

Quando levantei pude ver:
o lençol voava janela à dentro.

Ele anunciava sua volta!

Agora posso respirar novamente.
A chuva chegou!

17 setembro 2007

ESCRAVIDÃO, ARTE E CONSUMO

É fato que a propaganda de material esportivo atiça o desejo dos "miseráveis" impulsionando ao extremo o apetite de consumo. Jovens da periferia gastam o minguado dinheirinho num tênis de 600 reias. Outros, não adeptos da vida dura do trabalhador brasileiro, mas nem por isso menos tentados pela "máquina", praticam crimes pelo pisante da Cinderela moderna. Tênis mata! Muito além das 12 prestações do crediário, anos de uma vida podem ser usurpados, senão a própria existência ou a de outrem. Ainda tem o trabalho escravo das crianças asiáticas e mais um monte de merdas que eu não vou discutir porque não tenho saco pra chorar a morte da bezerra.

Mas os vídeos da Nike são sensacionais!



Você também pode ver este post no blog Idéia Forte

DE REPENTE SÓ


Solidão
Por que chega assim?
Tão de repente!!!
Como um Cabo Verde
enfiado güela abaixo.

03 setembro 2007

TIM FESTIVAL

Todo ano é a mesma merda: basta ter um show "bacana" em São Paulo que os ingressos acabam no primeiro dia. Ao pensar sobre esse fato corriqueiro chego a algumas conclusões:


Os paulistas têm uma ligação congênita com as filas. Aquela linha de pessoas sofrendo, ansiosas, desesperadas e completamente sem saco, causa uma atração irresistível àqueles nascidos nas Terras de Piratininga. Talvez seja herança da compaixão católica italiana cravada a "mutsarela" e calabreza na quiropita dos paulistanos. Pode ser também aquele desejo bem "pó-de-arroz" de superioridade intelectual, típica da classe "formadora de opinião". Afinal, perder um show cult é inaceitável. Uma falta como essa só pode ser reparada assistindo o mesmo show em Londres ou New York. Há mais hipóteses a considerar como masoquismo, catatonia, ignorância ou um fetiche crônico de enfiar ingressos nos mais variados orifícios.